quinta-feira, 31 de maio de 2012
A MINHA HISTÓRIA NO DIA CONTRA O TABACO
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Hoje, 31 de maio, Dia Mundial contra o Tabaco, lembrei de minha breve relação com este vício que mutila pessoas e ceifa vidas. Havia chegado a Tapera há pouco, e quando me dei por conta estava com o cigarro entre dedos. Fiz o que muitos jovens da época faziam para ostentar charme e poder. Coisa de maluco, diga-se de passagem. Na época, mesmo sabendo que cigarro não era uma coisa boa, condicionei-me a fumar pouco, o que entendia não me faria tanto mal. Comecei fumando um cigarro depois do almoço e outro depois da janta. Um tempo depois, passei a fumar dois. Mais um tempo e aumentei para três e assim fui aumentando a dose até que, do meio dia até a hora de deitar, lá tinham se ido mais de meia dúzia de cigarros. Passou mais um tempo e comecei a fumar pela manhã. No início era um, depois passou para dois, três e facilitasse chegava aos quatro, cinco. Quando menos esperei estava fumando meia carteira por dia, acho que não passou disso. Foi aí que a luz vermelha se acendeu e eu tratei de parar de fumar. No início, claro, foi difícil, mas com persistência, garra e determinação, larguei o maldito vício, que estava me conduzindo a um lugar incerto e não sabido. Na época se sabia dos malefícios que o cigarro provocava, mas não tanto como agora em que existe uma maior conscientização das pessoas que estão abandonando o vício em escala muito maior. EM TEMPO – O Dr. Ivo Nesralla, cardiologista do Instituto do Coração de POA que me operou para implante de válvula mitral mecânica, foi claro no dia em que me deu alta em 26 de maio de 2.000. “Olha meu guri, a sua sorte de ter saído vivo dessa, foi as boas condições de seus pulmões. Se fosse fumante não responderia por nada”, sentenciou. Explico: Três dias depois da cirurgia fui vítima de tamponamento. Foi quando vi a coisa preta e achei não sairia daquela situação.
Postado por Leonardo Mayer
as 31.5.12
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