 A tragédia de Santa Maria, no domingo (27/01), que vitimou 237 pessoas e deixou quase uma centenas de feridos, está ensejando em todo o Estado reavaliações de procedimentos por parte de Prefeituras e de Corpo de Bombeiros. Essa mobilização atende ao clamor da população por mais segurança, a partir do cumprimento de dispositivos legais que ao longo dos tempos não vêm sendo respeitados ou obedecidos por quem de direito.
Na manhã desta terça-feira(05), Prefeitura de Tapera e Corpo de Bombeiros realizaram uma reunião para definir as ações a serem implementadas com vistas a promover uma maior segurança da população principalmente em locais onde são realizados eventos ou haja aglomeração de pessoas. Participaram do encontro, o vice-prefeito Volmar Kuhn , atualmente Coordenador Municipal de Defesa Civil; o Tenente Borella do Corpo de Bombeiros; os secretários da Administração, Luiz Renato dos Santos e da Fazenda e Planejamento Ivan Moesch; Consultor Jurídico Euclésio Seibel; equipe do departamento de Engenharia; Fiscais Municipais e servidores do setor de Tributos e Fiscalização.
O assunto em questão foi debatido por praticamente toda a manhã. Uma das definições é de que Prefeitura e Corpo de Bombeiros deverão ter uma atuação em consonância a partir deste momento, promovendo-se ações e procedimentos para o cumprimento da lei, diante da determinação expressa do governo do Estado em torno de uma fiscalização rigorosa dos estabelecimentos públicos, os quais, estarão sujeito à interdição, caso a legislação pertinente não seja respeitada e cumprida.
Assim sendo, a partir de agora nenhum alvará de localização será emitido pela Prefeitura sem a devida aprovação do Corpo de Bombeiros que passará a estabelecer como premissa a obrigatoriedade do Plano de Prevenção Contra Incêndio – PPCI.
No mesmo encontro foi marcada para sexta-feira (08), às 8h30min para a Sala de Reuniões da Prefeitura, uma reunião com os dirigentes de entidades do município, para que eles sejam cientificados das informações sobre as adequações que deverão ser feitas nos pavilhões das comunidades do interior.
Postado por Leonardo Mayer
as 6.2.13
e tem
7 comentarios >
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...e o que fez o Tal do Tenente Borela até hoje que não fiscalizou nenhum clube ou pavilhão de comunidade.Um clube noturno é muito diferente de um pavilhão. Em caso de incêndio num pavilhão tem vasão de fumaça e vai pegar fogo no que?;na estrutura de ferro? nos tijolos? Há mas claro, tem a questão de tumulto em caso de briga, que aliás, a polícia não se compromete em acalmar.Uma semana é muito pouco tempo para conseguir arrumar tudo o que é necessário fazer, por tanto, estamos de luto forçado.Parece que temos que pensar mais nas nossas atitudes,em realizar trabalho voluntário como se não fizéssemos isso, como se fossemos pessoas inúteis, que só pensam em festa, beber, se divertir.
pena que essa movimentação todo, até a nivel nacinal, esta acontecendo agora, depois da tragedia em santa maria, mas como diz o ditado "antes tarde de que nunca",mas sem entrar no mérito de quem é a responsabilidade da fiscalização ou fazer criticas, apenas fazer um comentários, uma observação, as casas noturnas hoje, em todas elas aqui de nossa região, não oferecem nenhuma segurança aos nossos jovens que ali participam, a começar pela saida de emergencia, que não tem ou se tem não oferecem condições de vasão em caso da necessidade de avequação do local, outra coisa essa saida de emergencia tem que ser larga e no sentido oposto a entrada principal. Na minha opinião tudo se resolve se a prefeitura só conceder alvara, a quem ofereça essas condições de segurança, caso contrario estaremos beneficiando os empresários de casas noturnas com o risco de nossos jovens. CHEGA DE INCOMPETENCIA, CHEGA DE POLITICAGEM, PRECISAMOS DE AÇÃO SÉRIA DENTRO DA LEI, DOA A QUEM DOER.
Porque tudo tem que ser resolvido em uma semana SÓ depois que acontece alguma tragédia? Porque não fiscalizaram todos os anos? Será mesmo que é preciso acontecer alguma tragédia, (como a de Santa Maria), para depois tomarem as providências??? PENSEM NISSO!
Muito boa essa atitude por parte da prefeitura, porém o poder dos bombeiros tem que ser tirado, quando se fala em liberar o alvara de funcionamento de qq. estabelecimento, pq. senão vai ocorrer o mesmo que aconteceu em SM, ou seja, vai continuar a ter bombeiro abrindo firma e liberar, mediante a alguma ajuda em "money", o plano contra incêndio.Essa imoralidade de funcionário público abrindo firma para tirar proveito próprio tem que acabar, ou teremos que ver outra tragédia acontecer para que alguma providência seja tomada.
Quero enfatizar sobre os bailes da "terceira Idade" ( e diga-se de passagem que hoje em dia de terceira idade pouco tem). Em quase todos existe excesso de público. Reclamação comum dos vovôs e vovós que criaram um baile para eles e hoje mudou o foco. VALE UMA FISCALIZAÇÃO URGENTE DO CORPO DE BOMBEIROS. ALERTAR PARA O LIMITE DE PUBLICO
nestes items que compem ou que atribui o grau maior de segurança a um local onde vai ocorrer um evento, acredito que o publico um pouco acima do estabelecido não é o mal maior, o que se observou na boate kiss, foi: falta de uma ou mais portas de emergencia e o meio(extintor),para resolver principio de incendio, com esses dois itens, o quadro seria diferente lá, então quem quizer esplorar casas noturnas, ou outros locais de eventos, vai ter que se adaptar, ou não tem alvara, é simples.
Concordo com o comentário da pessoa das 14:20.Os vovôs e vovós criaram um baile para eles se divertir e hoje tem mais população jovem que idosos nos bailes e as pessoas da terceira idade perdem espaço pros jovens. Cada um dançava de acordo com suas condições físicas.E hoje são empurrados e desrespeitados. Deveriam cobrar o dobro do ingresso para quem não tem idade participar. E vamos simular uma necessidade de fuga de um salão ou pavilhão. Os jovens q tem agilidade nos movimentos derrubam os que já tem idade avançada e conseguem sair. Quem vai penar são nossos vovôs e vovós. Pensem nisso e vamos achar uma solução para deixar a diversão para quem é o verdadeiro dono do evento.Basta um município tomar a iniciativa que todos os demais seguirão. Já ouvi muitas reclamações sobre esses eventos.Vamos valorizar nossos pais e avôs.
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