O município de Tapera está em página inteira do Jornal Zero Hora (24), edição deste sábado (23). O jornalista e correspondente da Zero Hora em Cruz Alta é Fernando Goettems, taperense, filho de Solange e Eduardo Goettems, assina uma matéria sobre a colheita de soja em nossa região focalizando Celso Dallanora e o filho Afonso colhendo soja e também Ireneu Orth, na condição de presidente da APROSOJA RS. Aliás, Orth que encontra-se, na manhã deste sábado, em Tupanciretã participando dos atos do início oficial da colheita de soja no Rio Grande do Sul
Confira a primeira parte da matéria em que os taperenses são citados.
Os resultados de uma safra recorde, como se projeta para
a colheita gaúcha de soja neste ano, são comemorados tanto no campo quanto na
cidade. Serão 12,2 milhões de toneladas para amenizar o trauma e os danos
causados pela última quebra de safra, em 2012, quando a seca reduziu pela
metade a colheita de soja no Rio Grande do Sul.
Apenas com a venda do grão, na cotação atual próxima de
R$ 58 por saca de 60 quilos, devem ser injetados na economia gaúcha cerca de R$
12,3 bilhões, calcula o economista Antônio da Luz, da Federação da Agricultura
do Estado (Farsul). Apesar de a abertura oficial da colheita estar marcada para
este sábado, em Tupanciretã, 20% dos 4,5 milhões de hectares cultivados já
estão colhidos. A área é 9,7% maior do que em 2012.
De acordo com o economista Rodrigo Feix, da Fundação de
Economia e Estatística (FEE), a boa safra vai alimentar os demais segmentos da
economia gaúcha:
– O setor de prestação de serviços e o comércio serão
bastante beneficiados. O aumento da renda do produtor acaba se refletindo em
consumo, principalmente no Interior do Estado, onde a atividade produtiva é o
motor da economia.
Cerca de 30% da safra já está comercializada - O consumo citado por Feix virá de produtores como Celso
Dallanora, 61 anos, morador da Linha São Pedro, de Tapera, no Norte do Estado.
Ele estima que fechará a temporada colhendo 50 sacas por hectare e comemora.
Mesmo com um princípio de estiagem entre janeiro e fevereiro, garantiu o bom
desenvolvimento das plantas com a tecnologia empregada pelo filho Afonso, 31
anos, técnico agrícola.
– Mesmo com a estiagem, as plantas se desenvolveram com
uma boa estrutura. No fim do ciclo voltou a chover, e a soja se recuperou. A
gente planta com alta tecnologia em insumos, na adubação e nos inseticidas –
observa Dallanora, que com os recursos da colheita pretende quitar as dívidas
que restaram devido à seca do ano passado, quando colheu apenas 25 sacas por
hectares.
Presidente da Associação dos Produtores de Soja do Rio
Grande do Sul (Aprosoja) e prefeito de Tapera, Ireneu Orth estima que 30% da
produção gaúcha já deve até estar negociada.
– Depois da seca, voltamos a ter uma safra normal. Com o
resultado de agora é que os produtores vão conseguir se equilibrar, pois a
quebra no ano passado foi muito severa – diz Orth.
Mesmo que o dinheiro da safra ainda não tenha chegado
diretamente às mãos dos produtores, a colheita já faz o mercado andar para
frente. Na Expodireto deste ano, realizada em Não-Me-Toque no início do mês, as
vendas alcançaram o recorde de R$ 2,5 bilhões, a maior parte em máquinas
agrícolas, o que indica otimismo também para as próximas safras. Foto Diogo Zanatta
Se você optar por ler toda a reportagem acesse o link abaixo
Postado por Leonardo Mayer
as 23.3.13
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